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segunda-feira, 6 de abril de 2020

Casamento A2 ...beira mar, sem convidados, linda, inesquecível e econômica...




Depois de muito tempo com o blog desativado, tentarei atualiza-lo.
Continuo trabalhando com fotografia!!!
 São mais de vinte anos de muito conhecimento e aprendizado, que hoje divido 
com futuros profissionais ou belos amantes da fotografia, sou instrutora de fotografia no Instituto Mix de Garopaba SC, cidade paraíso que escolhi para morar e amar...
Direcionei meu trabalho às noivas, hoje organizo casamentos a beira mar em Garopaba e região, tenho uma equipe formada pelos melhores profissionais da região: você o pacote que  oferece hospedagem e curte a lua de mel por aqui também....
são 80 modelos de vestidos de noivas à disposição, om todos os acessórios, produção, decoração, fotografia e video,deste momento que será inesquecível para os casais que viverem emoção.
Neste ano de 2020 onde acontece a maior pandemia dos últimos anos e todos os eventos cancelados,  acredito que o casamento A2 seja a melhor opção, estou oferecendo 50% desconto 
para os casais que cancelaram seus casamentos para esse ano,  entre em contato e combinaremos os detalhes, 
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watts e telegram



segunda-feira, 11 de abril de 2011

Prepare-se para uma sessão fotográfica.

“Se você pretende se candidatar a modelo ou ator e se prepara para a sua primeira sessão fotográfica, aqui estão algumas sugestões para você dar partida e transformar esta primeira sessão fotográfica em um verdadeiro sucesso.
Dê tudo que tem e ponha para fora o seu lado extrovertido! Em frente à câmera é onde você pode apresentar uma pequena amostra de exibicionismo.
Para chegar neste ponto, você precisa fazer um pouco de pesquisa. Junte umas 6-10 revistas de moda, adequadas para a sua idade evidentemente, e comece a procurar as suas fotos favoritas de rosto, três quartos e corpo inteiro. Recorte as suas favoritas, agrupando-as em fotos de estúdio e externas. Divida-as então em subgrupos de fotos coloridas e em preto-e-branco. Comece a olhar para estas fotos como se fosse um crítico, procurando por boas expressões. Fique atento e veja se você gosta do estilo ou iluminação, ou grave um cd com as fotos, pen drive...
Você já deve estar agora com cerca de 50 a 100 fotos. Identifique as fotos que considera como mais adequadas para você ou aquelas em que gostaria de se inspirar, imitar ou tirar.
Pegue estas melhores fotos e coloque-as na frente de um grande espelho e veja se consegue posar como os modelos nas fotos. Muitos modelos principiantes treinam na frente do espelho antes de vir a uma sessão fotográfica, e dá para perceber nitidamente que eles treinaram e estavam prontos para a sessão. Por outro lado, vieram outros sem esta preocupação, que não tinham noção de como se movimentar e se apresentar em frente à câmera”.
Quanto mais exagerado ou animado você conseguir ficar à frente da câmera, mais fácil será tirar grandes fotos na sessão. Isto não significa que você deve virar um robô e começar a posar rigidamente. Na verdade, você deve ser capaz de fluir naturalmente de uma expressão para outra, movimentando o corpo.
Você já viu algum layout de revista apresentando um modelo com 10 fotos em que o modelo tem a mesma expressão nestas 10 fotos? Se isto aconteceu, esta foi provavelmente a última vez que o modelo foi contratado por esta revista. Por isso, não canse a câmera nem o espectador.
Você pode desenvolver inúmeras expressões e atitudes no seu book fotográfico. As pessoas que examinarem as suas fotos vão dizer algo do tipo: tem muito talento, movimenta-se bem, nasceu para isso ou tem muita personalidade.
Reúna as roupas certas para as suas sessões fotográficas. Os acessórios são os retoques finais de qualquer foto. Os acessórios certos transformam uma roupa comum em algo fabuloso. Jóias, chapéus, echarpes, cintos e sapatos são todos ingredientes importantes para uma imagem ‘fashion’ cativante. Sem estes ingredientes em suas fotos você vai fica simples e comum.”

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O valor da fotografia.

Na França de 1826, Quando Nièpce inventou a fotografia, talvez ele nem imaginasse como essa invenção mudaria completamente o mundo. A fotografia sempre esteve presente em nossas vidas, desde pequenos vemos os álbuns da família, registramos os nossos passeios, aniversários, tiramos fotos com tudo e todos que vemos à nossa volta. Com as novas tecnologias de hoje, tiramos fotos com Ipod’s e até com celulares.
É natural do ser humano guardar recordações daquilo que lhe traz felicidade, por isso sempre existe a busca de aperfeiçoamento de tecnologia das câmeras e da revelação das fotos. Hoje em dia quem ainda usa filmes em sua máquina fotográfica? É praticamente tudo digital, e a cada semana vemos uma máquina nova à venda, com maior definição de imagem, e mais aparatos que geralmente nem aprenderemos a mexer direito.
E sempre que falamos em fotografia para ventos, logo nos vem à mente aquela cena de um parente registrando tudo a sua volta com uma máquina digital que não cansa de disparar fotos. Mas devemos lembrar que não é a câmera que faz o fotógrafo, não basta apenas ter um bom equipamento. Só reconhecemos o bom profissional de fotografia pelo seu olhar treinado em identificar os melhores momentos e ângulos de um evento.
Até mesmo o cinegrafista tem uma ligação especial com a fotografia. Quando você tirar 30 fotos em seqüência, poderá fazer filme de 1 segundo. Chamamos de operador de câmera, o homem que segura uma câmera e grava o que lhe é pedido e este só será chamado de cinegrafista quando ele passar a se importar com a fotografia em movimento, compondo imagens com objetos, luz e sombra, assim como na própria fotografia.
Uma noiva que passa anos planejando e sonhando com o dia do seu casamento, certamente espera e merece o mínimo de profissionalismo de quem registrará os momentos deste dia tão importante da sua vida.
Vale a pena o esforço para conhecer bem os profissionais que estarão envolvidos em sua festa e conhecer também o trabalho deles. Existem milhares de opções de álbuns, papéis de revelação, preços, qualidades, enfim, Nièpce certamente está muito orgulhoso de sua criação.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

“A Fotografia é necessária… ”

Com este encantador e paradoxal epigrama, o fotógrafo parisiense Nadar, em 1866, resumiu, ao mesmo tempo, a necessidade da nova arte e seu discutível papel dentro da emergente sociedade Industrial.
A Modernidade adquiriu o hábito de tomar a fotografia como substituto do real e não como fotografia; como obra fotográfica; como construção imaginária e estética. Nesse sentido, o advento da fotografia permitiu o questionamento da dogmática clássica, substituindo a "Arte Pura" pelo "Discurso da Arte", devidamente inserido dentro dos novos propósitos, gerado pelas novas demandas desse momento histórico.
A Fotografia antes de tudo é uma linguagem; um sistema de códigos verbais ou visuais; um instrumento de comunicação. A primeira função de toda a linguagem é "significar", a segunda é "afirmar o eu" e a terceira é "comunicar".
Desde os primórdios, o homem se apodera da natureza transformando-a. O trabalho é a transformação da natureza. O homem sonha com um trabalho mágico de transformação, sonha com a capacidade de mudar os objetos e dar-lhes novas formas e sentidos por meios mágicos. Trata-se de um equivalente, na imaginação, daquilo que o trabalho significa na realidade; o homem, a princípio, apresenta grande paixão pelo fantástico.
O homem evoluiu por meio da utilização de ferramentas. Ele se aperfeiçoou produzindo novos utensílios. Não há ferramenta sem o homem e vice-versa. Os dois passaram a coexistir, indissoluvelmente ligados. A imaginação é a sua essência. Ela é tão importante para o domínio da arte quanto da própria natureza. Criar, desde o momento em que homem se tornou homem, sempre foi, antes de tudo, uma necessidade vital: algo como respirar.
Com a Fotografia, pela primeira vez, a mão se liberou das tarefas artísticas essenciais, concernentes à reprodução das imagens que desde então foram apreendidas pelo olho fixado sobre a objetiva.
No advento da Fotografia já estava contido o germe do futuro cinema, da televisão, das imagens digitais, dos novos discursos visuais e de outras tecnologias que estão por vir. Inaugurava-se assim, o instrumento mágico capaz de produzir sonhos…
A Fotografia ressalta aspectos do original que escapam ao olho humano e só podem ser apreendidos por uma câmera que se mova livremente para obter diversos ângulos de visão. Graças a procedimentos como ampliação, velocidades lentas e outros recursos técnicos podem-se atingir realidades despercebidas por qualquer visão natural.
Seus recursos na reprodução de imagens são capazes de criar efeitos ou situações que não são percebidos na cena real. Seu poder de impacto permite maior aproximação da obra e do seu espectador.
A subjetividade que lhe é própria pode mentir, provocar, chocar, gerar cumplicidade, evocar sensações sensuais ou de dor, movimento, odor, som, etc. Proporciona prazer estético, e, também, manipular a opinião pública em favor dos interesses do próprio fotógrafo ou de seus respectivos clientes.
Toda arte é condicionada pelo seu tempo em consonância com idéias, aspirações, necessidades e esperanças de uma situação histórica em particular. Mas ao mesmo tempo, a arte supera essa limitação e, dentro do momento histórico, cria também um momento de superação que permite continuidade no seu desenvolvimento.
O próprio fotógrafo exercita um trabalho intelectual. Raciocina, sente e produz por meio de seu intelecto criativo, padrão cultural, técnica e experiência de vida. A boa fotografia é resultado de árduo projeto e não um mero "acidente fotográfico".
Ou, como afirma Henri Cartier-Bresson, "fotografar é reconhecer, ao mesmo tempo e numa fração de segundo, um evento e a organização rigorosa das formas percebidas visualmente e que expressam esse evento. É reunir, no mesmo ponto de vista, a cabeça, o olhar e o coração".
A Fotografia é um dos inúmeros modos de divulgar cultura e produzir conhecimento. A obra do fotógrafo não necessita de discursos e, menos ainda, das justificativas de seu autor. Ela antes de tudo, informa, fala por si mesma…
Ela é auto-suficiente… É coesa, objetiva, bem lapidada… Esteticamente perfeita… Dispensa, aliás, tais adjetivos ou outras atribuições. Arte e fotografia andam juntas. Estão em plena cumplicidade.
Por mais que se queira apreender a realidade em toda a sua amplitude, qualquer tentativa técnica é parcial, mesmo porque cada um de nós a concebe e interpreta de modos distintos. E tudo aquilo que não é real ou análogo, passa a estar a serviço das mitologias, das manifestações imaginárias, culturais ou artísticas contemporâneas.
Originariamente, a preponderância absoluta do valor de culto fizera da obra de arte, sobretudo um instrumento mágico, restrito às elites de cada época. Muito mais tarde, até certo ponto, ela seria reconhecida como tal. Na modernidade, a preponderância absoluta de seu valor expositivo lhe empresta funções inteiramente novas. Entre as quais pode ocorrer que aquela da qual temos consciência – a função artística – apareça depois como acessória, meros produtos gerados pela indústria cultural, com o propósito de democratização do saber, já que a fotografia, e mais ainda o cinema, desde o seu advento, são claros testemunhos nesta vertente. Deve-se, contudo ponderar que toda a produção artística, cultural, intelectual ou mesmo cientifica, sempre se apresentou, de algum modo, antagônica. Ora, em sintonia com os interesses econômicos e políticos de seu respectivo momento histórico, ou como instrumento de contestação e superação.
Portanto, a imagem fotográfica não é, a princípio, uma forma de arte. Como linguagem, ela é o meio pelo qual a obra de arte é realizada.
A Fotografia é sempre uma imagem de algo. Está atrelada ao referencial que atesta a sua existência e todo o processo histórico que o gerou. Ler uma Fotografia implica reconstituir no tempo seu assunto, derivá-lo no passado e conjugá-lo a um futuro virtual. Assim, a linguagem fotográfica é essencialmente metafórica: atribui novas formas, novas cores e novos sentidos conotativos ou denotativos; comprova que a Fotografia não está limitada apenas ao seu referente.
Ela o ultrapassa na medida em que o seu tempo presente é reconstituído, que o seu passado não pode deixar de ser considerado, e que o seu futuro também estará em jogo. Ou seja, a sobrevivência de sua imagem está intimamente ligada à genialidade criativa e ao potencial cultural e intelectual de seu autor.
A mensagem fotográfica deve transpor sua condição documental, de verossimilhança e sempre transmitir algo mais forte, com maior impacto, que supere sua própria imagem. A Fotografia como toda arte contemporânea, é uma ferramenta de percepção para transformar e abrir novos horizontes.


ILUSTAÇÃO:

Charles Beaudelaire, fotografado por Nadar, Paris, 1863.